Qual o melhor piso intertravado para tráfego pesado? Guia do comprador
- GIL CELIDONIO
- 26 de out.
- 2 min de leitura
Se a sua operação envolve caminhões, empilhadeiras ou fluxo intenso de veículos, escolher o piso intertravado correto é decisivo para reduzir paradas, evitar retrabalho e garantir segurança. A seguir, veja os critérios práticos para selecionar o sistema com melhor desempenho e custo total de propriedade.
O que define um piso para tráfego pesado
Resistência do bloco: pavers de concreto com classe elevada de resistência à compressão (tipicamente ≥ 50 MPa) e baixa absorção de água.
Travamento eficiente: formatos que distribuem esforços e minimizam deslocamentos laterais.
Textura e aderência: superfície antiderrapante para áreas molhadas e rampas.
Base dimensionada: sub-base e base adequadas ao tráfego previsto e ao CBR do solo.
Espessura e formatos recomendados
8 cm: indicado para vias urbanas com ônibus e caminhões, condomínios logísticos, indústrias e pátios com tráfego frequente de veículos pesados.
10 cm: recomendado para cargas muito elevadas, manobras severas, terminais, portos e áreas com concentração de cargas por eixo.
Formatos intertravantes: perfis tipo S, I ou retangular 10x20 com padrão de assentamento que favoreça o travamento (ex.: espinha de peixe para vias).
Acabamento: superfície com microtextura para maior atrito e segurança operacional.
Camadas do sistema: base, sub-base e execução
Sub-base: material granular ou estabilizado conforme projeto, garantindo suporte e drenagem.
Base: brita graduada bem compactada, espessura calculada pelo tráfego e condições do subleito.
Areia de assentamento: camada regularizada de 3 a 5 cm, limpa e bem graduada.
Juntas: preenchimento com areia seca ou areia polimérica para maior estabilidade e menor perda de material.
Adensamento final: placa vibratória com manta de borracha, garantindo nivelamento e travamento inicial.
Intertravado x asfalto x concreto moldado
Manutenção segmentada: no intertravado, a troca é por módulos, sem grandes demolições.
Drenagem e permeabilidade: soluções com juntas adequadas reduzem poças e melhoram a segurança.
Rapidez de liberação: áreas podem ser reabertas logo após o adensamento, reduzindo tempo de parada.
Acabamento premium: melhor estética e padronização, valorizando o empreendimento.
5 dicas para escolher seu fornecedor
Desempenho comprovado: laudos de resistência e conformidade do paver.
Projeto de pavimentação: dimensionamento das camadas com base no tráfego e no solo local.
Experiência em obras similares: portfólio em pátios, indústrias e vias de alto esforço.
Qualidade de instalação: equipe certificada, controle de compactação e nivelamento.
Prazos e logística: capacidade de entrega contínua para não interromper o cronograma.
Qual a melhor escolha na prática?
Para a maioria das aplicações de tráfego pesado, o melhor custo-benefício está no bloquete de concreto de 8 cm com resistência elevada (≥ 50 MPa) e formato intertravante, assentado sobre base corretamente dimensionada. Em operações extremas (portos, cargas concentradas, manobras severas), adote 10 cm.
Custo e retorno
Menos retrabalhos: manutenção modular reduz custos e interrupções.
Maior vida útil: quando bem dimensionado e executado, o sistema mantém desempenho por anos, preservando a operação.
Conclusão
Escolher o piso intertravado certo vai além do bloco: envolve resistência, espessura e, principalmente, a qualidade do projeto e da execução. Quer um orçamento assertivo e um cronograma de obra sem surpresas? Fale com nossos especialistas e receba um dimensionamento sob medida para o seu tráfego.