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Dissolução de União Estável e Pensão: Quando é Devida

Encerrar uma união estável levanta dúvidas importantes sobre pensão (alimentos), guarda, partilha e prazos. Este guia direto e prático mostra quando a pensão é devida, como é calculada e os passos para formalizar tudo com segurança — preservando seu patrimônio, o bem-estar dos filhos e evitando conflitos desnecessários.




União estável e dissolução: o que muda

No Brasil, a união estável é reconhecida pela convivência pública, contínua e com intenção de constituir família. Ao dissolver, é preciso formalizar questões como guarda, convivência, pensão e partilha de bens (em regra, vigora a comunhão parcial, salvo contrato de convivência em sentido diverso).


  • A dissolução pode ser feita em cartório quando for consensual e não houver filhos menores ou gestação.

  • Havendo filhos menores ou desacordo, a via é judicial.

  • Pensão não se confunde com partilha: são temas diferentes e analisados separadamente.


Quando a pensão é devida


Para filhos

  • Filhos menores têm direito a pensão para suprir necessidades básicas (saúde, educação, moradia, alimentação, lazer adequado).

  • Filhos maiores podem ter direito em situações específicas, como incapacidade ou enquanto cursam ensino superior, conforme o caso.

  • Durante a gestação, podem ser devidos alimentos gravídicos, convertidos depois em pensão ao nascer.


Para ex-companheiro(a)

  • Não é automática. Exige comprovação de necessidade de quem pede e possibilidade de quem paga (o chamado binômio necessidade-possibilidade).

  • Geralmente tem caráter temporário, para permitir recolocação, requalificação ou superar situação excepcional (doença, incapacidade momentânea).

  • Em hipóteses específicas, a jurisprudência admite alimentos compensatórios para equilibrar, por tempo limitado, grande desequilíbrio patrimonial ou de padrão de vida após a ruptura.

  • Relacionamentos breves, sem dependência econômica comprovada, tendem a não gerar pensão entre ex-companheiros.


Como se calcula a pensão

O valor é definido caso a caso, equilibrando necessidade de quem recebe e capacidade de quem paga. Pode ser fixado em percentual da renda líquida ou valor fixo (quando não há renda formal). O Judiciário costuma considerar:


  • Renda do alimentante (salário, prêmios habituais, comissões, rendimentos).

  • Despesas essenciais do alimentado (moradia, educação, saúde, transporte, alimentação).

  • Padrão de vida da família e divisão equilibrada de responsabilidades.

  • Capacidade laboral e perspectivas de recolocação de quem pede (no caso de ex-companheiro).

Importante: porcentagens “padrão” não substituem a análise do seu caso. Um bom acordo evita surpresas e facilita o cumprimento.



Passo a passo para resolver sem dor de cabeça

  1. Diagnóstico jurídico: avalie seu caso, riscos e cenários prováveis.

  2. Organize documentos: renda, despesas, provas da união e dos encargos com os filhos.

  3. Defina guarda e convivência priorizando o melhor interesse das crianças.

  4. Tente acordo: sem filhos menores, é possível escritura em cartório; com filhos ou litígio, formalize em juízo.

  5. Peça alimentos provisórios quando houver urgência, para garantir proteção imediata.

  6. Homologação e cumprimento: formalize e ajuste métodos de pagamento para reduzir conflitos.


Documentos essenciais

  • Provas da união estável: contas conjuntas, contrato de aluguel, fotos, declaração de IR, certidões, testemunhos.

  • Documentos pessoais: RG, CPF, certidões, comprovantes de endereço.

  • Comprovantes de renda: holerites, extratos, declarações de faturamento.

  • Despesas dos filhos: escola, saúde, transporte, atividades, moradia.

  • Despesas do alimentado/ex-companheiro: saúde, cursos, moradia, requalificação.


Prazos, urgência e execução

  • Alimentos provisórios podem ser fixados logo no início do processo.

  • Parcelas vencidas após a citação podem ser cobradas judicialmente, com atualização.

  • Descumprimento pode gerar protesto, penhora e, para as últimas parcelas vencidas, prisão civil, conforme a lei.


Erros comuns que custam caro

  • Assinar acordo sem simular o orçamento real da família.

  • Confundir pensão com partilha de bens.

  • Deixar tudo “de boca”, sem formalização adequada.

  • Ignorar provas: quanto melhor a documentação, mais rápido e previsível o resultado.


Como nosso escritório ajuda

  • Mapeamento financeiro completo para um valor de pensão sustentável.

  • Acordo estratégico que reduz litígios e protege os filhos.

  • Previsibilidade processual com plano de ação por etapas.

  • Execução eficiente em caso de inadimplência.

Cada caso é único. Fale agora com nossa equipe para receber uma avaliação objetiva e dar o próximo passo com segurança.


Conteúdo informativo. Não substitui consulta jurídica individualizada.


 
 
 

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