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Dissolução de União Estável e Pensão: Quando é Devida

Chegou ao fim uma união estável e surgiram dúvidas sobre pensão? Este guia prático explica, de forma clara, em quais situações a pensão é devida para filhos e/ou para o ex-companheiro, quais critérios o Judiciário utiliza e como agir para proteger seus direitos com rapidez e segurança.




União estável: o que é e como comprovar

A união estável é uma relação pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituir família. Para efeitos legais, a comprovação pode ocorrer por diversos meios:


  • Escritura pública declaratória de união estável;

  • Contas conjuntas, contratos de aluguel no nome de ambos, plano de saúde como dependente;

  • Fotos, mensagens, viagens e registros de vida em comum;

  • Declaração de imposto de renda com dependência;

  • Filhos em comum e testemunhas.


Tipos de pensão após a dissolução


Pensão para filhos (alimentos)

Independe do estado civil dos pais. A pensão é devida para garantir necessidades como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer e vestuário, observando o binômio necessidade x possibilidade (necessidades da criança e capacidade de pagamento do responsável).



Pensão para o ex-companheiro

É excepcional e, em regra, temporária. Pode ser fixada quando há dependência econômica real e dificuldade momentânea de reinserção no mercado. O juiz avalia, entre outros fatores:


  • Duração da união estável e padrão de vida do casal;

  • Idade, saúde e capacidade de trabalho do beneficiário;

  • Interrupção de carreira para cuidar do lar ou dos filhos;

  • Disparidade de rendas e necessidade de adaptação.

Em alguns casos, pode ser definida como alimentos transitórios (por prazo determinado) ou, em situações específicas de desequilíbrio patrimonial na partilha, alimentos compensatórios.



Quando a pensão é devida na prática

  • Filhos: quando demonstradas as necessidades da criança/adolescente e a possibilidade do genitor de contribuir;

  • Ex-companheiro: quando houver prova de necessidade real e temporária, sem condições imediatas de sustento próprio;

  • Gestação e puerpério: a pensão pode abranger despesas de gravidez e período de amamentação;

  • Data de início: em geral, a partir do pedido judicial (citação) ou da decisão liminar;

  • Revisão e extinção: pode ser revista se mudarem as condições; tende a cessar com emprego, nova união, casamento, melhora financeira ou fim do prazo fixado.


Como é calculada

O valor considera a soma das necessidades do alimentando e a possibilidade de quem paga. Pode ser fixado:


  • Como percentual sobre renda líquida (salário, comissões, pró-labore) com inclusão de 13º e férias, quando aplicável;

  • Como valor fixo, quando não há renda formal ou esta oscila;

  • Com divisão de despesas (ex.: escola e plano de saúde) além ou dentro do valor-base.

Transparência de renda e documentos atualizados ajudam a obter um valor justo e executável.



Passo a passo para garantir seus direitos

  1. Consulta jurídica: avalie cenário, provas, urgência e estratégia;

  2. Reúna documentos: comprovações da união, da renda e das despesas (filhos e/ou beneficiário);

  3. Tente acordo: mediação e escritura pública podem encurtar prazos e custos;

  4. Ação judicial: se não houver acordo, peça tutela de urgência para pensão provisória e guarda/visitas, quando for o caso;

  5. Cumprimento e revisão: fiscalize pagamentos, atualize valores e solicite revisão se as condições mudarem.


Perguntas frequentes

  • A pensão é automática? Não. É preciso acordo formal ou decisão judicial.

  • Quanto tempo dura a pensão ao ex-companheiro? Em regra, por prazo razoável para requalificação e recolocação, salvo casos excepcionais.

  • Nova união do beneficiário extingue a pensão? Pode ensejar revisão ou extinção, conforme o caso concreto.

  • E se o pagador perder o emprego? Cabe pedido de revisão para ajustar o valor à nova realidade.


Erros que custam caro

  • Confiar apenas em acordos verbais;

  • Não formalizar a guarda e o regime de visitas;

  • Omitir renda ou despesas (prejudica a credibilidade);

  • Demorar para pedir pensão provisória;

  • Ignorar a partilha de bens, que pode impactar a necessidade de pensão.


Como um advogado pode ajudar

Um especialista em família estrutura as provas, calcula cenários de valor, negocia acordos firmes e pede medidas urgentes para evitar prejuízos. Isso reduz riscos, acelera resultados e aumenta a segurança jurídica.



Próximos passos

Precisa de uma análise rápida do seu caso? Fale agora com um advogado e receba um plano de ação personalizado para dissolução, pensão e guarda. Atendemos online em todo o Brasil.


 
 
 

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