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Como evitar desníveis no piso intertravado após instalação

O piso intertravado (paver) é resistente, elegante e oferece alta durabilidade. No entanto, quando surgem desníveis após a instalação, a estética, a segurança e o valor do imóvel ficam comprometidos. A boa notícia é que desníveis são 100% evitáveis com projeto, materiais e execução corretos.




Por que ocorrem desníveis?

  • Base mal dimensionada ou com espessura insuficiente para o tráfego previsto.

  • Compactação deficiente do subleito, sub-base ou camada de assentamento.

  • Areia de assentamento acima de 5 cm ou com umidade inadequada.

  • Ausência de contenção lateral (guias/cantoneiras), permitindo o deslocamento das peças.

  • Drenagem insuficiente, causando bombeamento de finos e recalques.

  • Liberar tráfego pesado antes da conclusão da compactação e rejunte.

  • Interferências como raízes, formigueiros ou solo orgânico não removido.


Passo a passo para um piso intertravado nivelado

  1. Avaliação e projeto de drenagem Defina cotas, caimentos (1% a 2% para escoamento), pontos de captação e limites do pavimento. Remova solo orgânico e corrija pontos moles.

  2. Subleito e sub-base Escave até a cota projetada e compacte o subleito. Aplique sub-base de brita graduada (espessura conforme uso) e compacte em camadas.

  3. Geotêxtil quando necessário Em solos finos ou úmidos, utilize geotêxtil entre subleito e sub-base para evitar a migração de materiais e aumentar a vida útil.

  4. Contenção lateral Instale guias de concreto ou perfis metálicos para travar o conjunto e impedir a abertura das bordas.

  5. Camada de assentamento Espalhe areia média peneirada com espessura de 3 a 5 cm, nivelada com réguas (método de sarrafos). Não compacte esta camada antes das peças.

  6. Assentamento dos pavers Assente a seco, seguindo linhas guias e padrão definido (ex.: espinha de peixe para tráfego). Mantenha juntas uniformes.

  7. Compactação inicial Use placa vibratória com manta de borracha para não marcar as peças. Faça passadas cruzadas para uniformidade.

  8. Rejunte Varrida com areia fina seca (ou areia polimérica conforme projeto) até preencher todas as juntas. Reaplique se necessário.

  9. Compactação final e limpeza Repita a vibração para assentar definitivamente e complete as juntas. Remova o excesso de areia da superfície.

  10. Liberação ao tráfego Respeite o tempo de estabilização: pedestres imediato após finalização; veículos leves após 24 h; pesados conforme especificação.


Espessuras e recomendações por uso

  • Uso residencial leve: paver 6 cm, sub-base 10–15 cm.

  • Veículos leves/condomínios: paver 6–8 cm, sub-base 15–20 cm.

  • Comercial/peso moderado: paver 8 cm, sub-base 20–25 cm.

  • Peso pesado (consulta técnica): dimensionamento específico.


Boas práticas que fazem diferença

  • Compre pavers certificados, com espessura e resistência adequadas ao tráfego.

  • Controle a umidade da areia: úmida o suficiente para moldar, mas sem saturação.

  • Nunca exceda 5 cm na camada de assentamento; ajuste no subleito/sub-base.

  • Utilize placa vibratória adequada ao tipo de peça e área; proteja a face com manta.

  • Verifique cotas a cada 3–5 m com nível/laser e linhas de referência.

  • Execute cortes com serra apropriada para bordas firmes e melhor travamento.

  • Garanta drenagem eficiente: declividade, bocas de lobo, grelhas e base permeável.

  • Proteja a obra de tráfego prematuro e chuvas intensas durante a execução.


Checklist rápido de qualidade

  • Subleito firme, sem solos orgânicos ou pontos moles.

  • Sub-base compactada em camadas e na espessura especificada.

  • Contenção lateral contínua e bem ancorada.

  • Areia de assentamento nivelada entre 3–5 cm, sem ondulações.

  • Juntas cheias e uniformes após a compactação final.

  • Superfície com caimento regular para drenagem, sem poças.


Sinais de alerta após a instalação

  • Poças d’água recorrentes após chuva.

  • Peças “bambeando” ou com movimento ao pisar.

  • Juntas abrindo nas bordas (falta de contenção).

  • Manchas de bombeamento de finos (base saturada).


Manutenção preventiva

  • Reaplique areia de rejunte quando notar perda nas juntas.

  • Limpe e desobstrua ralos e grelhas para manter a drenagem.

  • Inspecione bordas e contenções a cada 6–12 meses.

  • Faça reposicionamento de peças apenas após corrigir a causa do recalque.


Quanto custa corrigir desníveis vs fazer certo?

Reparo de áreas desniveladas pode custar de 20% a 50% do valor da obra original, além de transtornos e perda estética. Investir em base adequada, contenções e compactação correta reduz em até 80% a probabilidade de retrabalho e mantém o piso bonito por muitos anos.



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